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Mandala

 

Mandalas são focos de energia, vórtices.

São também conhecidas como “círculos mágicos”, em vários níveis. Podemos considerar como sua magia o acentuado impulso de harmonização e equilíbrio que tais estruturas promovem.

A palavra mandala (centro, círculo) provém do sânscrito, antigo idioma sagrado da Ásia. Porém, mandalas como focos de energia aparecem em inúmeras épocas e culturas, como arte sagrada, arquitetura de templos, disposição de locais sacralizados e seus elementos, danças sagradas, rituais de oração e cura, ornamentação e outras manifestações, espontâneas ou elaboradas.

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Para muitas culturas, sagrado é o próprio mundo, o mundo inteiro. Assim, existem agrupamentos, aldeias e até cidades planejadas em formas de mandala.

Transcendendo o humano, observa-se que as mandalas representam um padrão de energia que aparece por toda a natureza – que é o de irradiar ou se formar a partir do “centro”. Reparemos os caules de árvores, inúmeras flores, frutas, legumes, ninhos, diversos elementos naturais (flocos de neve entre os mais deslumbrantes), nosso planeta Terra e nosso sistema solar.

Também nós, energeticamente, constituímos um padrão em mandala. Nosso eixo é a coluna vertebral, e nossos vários corpos revestem o centro, que é a própria chama sagrada no coração.

 

MANDALAS SÃO ESPELHOS.

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No silêncio, coisas importantes podem acontecer. Na quietude, haverá mais espaço para ser, para sentir, para acolher e nutrir os potenciais que despertam e podem vir a evoluir.

Bênção é acalmar-se, aquietar-se, abrir-se à delicadeza, às ressonâncias, à mobilização das energias criativas.

Ninguém pode realizar por nós a missão do autoconhecimento, a observação de si próprio, a expansão do coração.

Uma voz doce e cristalina como água pura nos atrai, todo o sempre do sempre, para nosso centro, para o áureo esplendor que refulge no altar de nosso coração...

 

ESTAMOS PERANTE O MISTÉRIO.

ESTAMOS DENTRO DO MISTÉRIO.

SOMOS O MISTÉRIO.

Para sintetizar a mensagem da MANDALA sempre viva, podemos conscientizar UNIDADE, CENTRO e COMUNHÃO.

A UNIDADE é o Grande Espírito que incorpora as vestes materiais, deleitando-se em todos os seus elementos e diversificações, animando os infinitos de todos os universos. Metáfora do fluir eterno, perpassando éons...

Através de subjetividade e unicidade, cada um de nós também é habitado pelo imperecível, é animado por ele e por ele anseia, para ele sendo atraído como a mariposa pela chama.

O CENTRO está aqui, ali, em todo lugar. Todos somos o Centro, e o Centro é todos nós. Somos sempre iguais, e sempre diferentes. O Centro é equilíbrio dinâmico, é fonte incorruptível, é imortalidade e eternidade. O Centro é eixo, apoio, alavanca, garantia, certeza, consolo, conforto e iluminação. O Centro é paz.

A COMUNHÃO é o sentir que transcende as estreitezas da personalidade, situando-nos em bem-aventurança no ser com tudo e todos, nem mais, nem menos, nem pequenos, nem grandes. Livres e abertos, simples, neste lugar adequado, neste momento adequado. A comunhão faz nascer a compaixão, que é a certeza absoluta da empatia como evolução, sendo em si a própria evolução.

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Existem propósitos e desígnios que somente nosso coração tem poder para vislumbrar, nos quais devemos confiar sem querer decifrar e acolher sem querer explicar, vivendo conforme nossa intuição, e sem doutrinar ninguém.

Hoje, quando nos afastamos tanto do núcleo essencial, quando perambulamos no caos em que por atuação humana este planeta se transforma, nesta hora suprema de escolha e responsabilidade de cada um, devemos retomar o caminho para a fonte primeva, percorrer o labirinto, despirmo-nos de toda máscara, de todo medo, de todo apego, para merecer redespertar no espaço plenamente SAGRADO da flor de ouro...

Este é o apelo vivo e urgente de toda mandala, nossa aliada e parceira em percorrer esse caminho, em dissolver os obstáculos, em iluminar incessantemente em nós o processo transmutador, o diamante reluzente que se expande e fulgura no oceano galático da energia primordial...

 

EXPANDINDO O CENTRO

 

Mandalas são mapas cósmicos, que nos tocam em níveis muito profundos, despertam memórias arcaicas, interagem com aspectos nossos que pouco conhecemos. Por isso, representam valioso recurso no processo de autoconhecimento e crescimento.

Com empenho perseverante, honestidade e abertura interna para as etapas evolutivas de nossa jornada pela vida, a assimilação dos conteúdos da mandala nos enriquecerá e fortalecerá.

A chave para a compreensão da mandala está na atitude e na disposição de nossas mentes. A confiança e a concentração, que depositamos nesta representação simbólica dos potenciais universais, garantem-nos o acesso ao oceano de consciência universal.

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É A ABERTURA INTERIOR QUE REVELA A MANDALA EM NÓS.

 

Símbolo e suporte milenar de concentração e meditação, a mandala é meio de sintonização para intuir, captar e compreender as forças da Criação.

Catalisadora de forças cósmicas, constitui poderoso instrumento indutor de terapia e cura, utilizado desde sempre por culturas humanas de respeitável sabedoria.

Assim como um dedo apontando pra Lua não é a própria Lua, o que é vital não é a mandala-objeto, e sim o que a MANDALA representa e comunica sem cessar ao SER HUMANO.

Contemplar uma mandala com espírito aberto pode despertar paz interior, uma certeza de que a VIDA reencontrou sua ordem e seu significado.

Simultaneamente, a mandala também serve ao propósito criador de conceder forma e expressão a alguma coisa que ainda não existe, algo de novo e único.

Se permitirmos que ela participe de nossa vida, nossos anseios e projetos, como espelho de nossa essência mais profunda, referência constante e guia íntimo, é certo que seremos abençoados com percepções sempre mais amplas ao longo da caminhada.

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